A beleza que a estima floresce
a verdade da mentira pode enganar-te, sem arte, usando a estima ausente em toda a parte. olha para o céu tão velho, vê como o horizonte coxeia, observa a fraqueza da idade do mar, vê como os teus olhos mentem ao espelho a teu respeito. esquece a pele disfarçada de luz que não é a tua, és estrela desde a primeira gotícula, desde o primeiro suspiro, desde a primeira faísca, desde o primeiro incêndio. és mar a céu aberto nos horizontes magníficos. és sol, farol, barco, mira, anzol. és o abrigo, o refúgio dos sonhos, aquele lugar onde a delicadeza quebra o gelo.